Possui uma largura de até 20 cm e habita em taludes rochosos e recifais íngremes em águas de recife tropicais do oeste do Pacífico. Essa esponja cresce em forma de saco com uma forma irregular e lobulada. Ela apresenta uma cor de amarelo vivo, e é muito fácil de ser detectada.  Como todas as outras esponjas é hermafrodita, incubando os ovos no interior e libertando as larvas vivas através do ósculo. 

Referência: http://mundoanimal66.blogspot.com/2014/08/esponjas.html




A Cesta de Flores de Vênus tem o corpo composto por espículas de sílica com 6 pontos. As espículas produzem uma malha fina, essa malha é feita de vidro, sim vidro! Essa malha de vidro dá à esponja sua força estrutural. Por isso que ela também é conhecida como ''esponja de vidro''.

estrutura do corpo de esponja de vidro

Essas esponjas também são consideradas símbolo da vida conjugal feliz no Japão.






A classificação das esponjas é feita principalmente com base nas estruturas esqueléticas, nas espículas.
Geralmente as esponjas são divididas em três classes: Calcarea, Demospongiae e Hexactinellida

Calcárias: possuem espículas de carbonato de cálcio que não podem ser diferenciadas em mega e microescleras. São exclusivamente marinhas e apresentam espécies asconóides, siconóides e leuconóide.

Demosponjas: possuem espículas de sílica e de fibras de esponjina. Suas espículas podem ser divididas em micro e megaescleras. Existem demosponjas de água doce e marinhas e sua organização é sempre do tipo leuconóide

Hexactinellida: conhecidas como esponjas-de-vidro, possuem espículas de sílica que podem formar uma complexa rede esquelética. Ocorrem em ambientes marinhos de grande profundidade. As esponjas-de-vidro apresentam tecidos sinciciais - e, portanto, não podem ser classificadas como asconóides, siconóides ou leuconóides.




Por serem animais filtradores, as esponjas são ótimas bioindicadores de qualidade da água. Além disso, os poríferos fazem simbiose com organismo fotossintéticos (zooxantelas - matriz amarelada ou cianobactérias - matriz verde, violeta, marrom). E servem de alimento para muitas teias alimentares. Geralmente estão associados com recifes de corais, abrigando grande diversidade de organismos marinhos.
                                       

As esponjas secretam várias substâncias químicas, e elas podem ter propriedades anti-inflamatórias, antibióticas e antitumorais, sendo usadas na produção de medicamentos. Além disso, desde os tempos antigos, o endoesqueleto de algumas esponjas tem importante valor comercial. Eles eram e ainda são usados como esponjas de banho.


A esponja Spongia Tosta contém substâncias antibióticas que ajudam no tratamento de doenças homeopáticas.



Como não possuem sistema digestório, a digestão dos poríferos acontece de forma intracelular. 
Eles alimentam-se de microorganismos e restos orgânicos, que entram pelos poros juntamente com a água, e vão parar no átrio, onde ficam os coanócitos.

Cada coanócito possui um longo flagelo. O batimento desses flagelos, de forma circular, promovem um contínuo fluxo de água dentro desse animal. 
Então, esses coanócitos fagocitam e digerem as partículas que são enviadas para os amebócitos. Os amebócitos, terminam a digestão e distribuem por todo o corpo. 

Depois disso, a água com resíduos do metabolismo desses animais é eliminada para o ambiente por meio de uma abertura  (o ósculo).


A respiração dos poríferos é feita através do processo de difusão, onde o oxigênio passa do meio externo para dentro das células e o gás carbônico faz o caminho inverso.







A reprodução dos poríferos pode ser assexuada ou sexuada.

Assexuada: Pode ocorrer por brotamento, ou por regeneração.

Brotamento: formam-se brotos, que podem se separar do corpo do animal e dar origem a novas esponjas. 



Regeneração: se uma esponja for partida em pedaços, cada pedaço poderá dar origem a uma nova esponja.




Sexuada: Quando os espermatozoides estão maduros, saem pelo ósculo, e penetram em outra esponja, onde um deles fecunda um óvulo. 
Após a fecundação, que é interna, forma-se uma célula ovo ou zigoto, que se desenvolve e forma uma larva. 
A larva sai do corpo da esponja, nada com a ajuda de cílios e se fixa no substrato onde se desenvolve até originar uma nova esponja.


As esponjas, de acordo com a estrutura corporal, são divididas em três tipos:
  • Áscon: São mais simples. Tem parede fina, perfurada por poros que vão diretamente o átrio, que é todo coberto por coanócitos;
  • Sícon: São um pouco mais complexas. Possuem canais radiais revestido de coanócitos, que vão até o átrio e parede um pouco mais espessa que o tipo áscon;
  • Lêucon: São complexas. A parede da esponja é espessa e apresenta câmaras forradas de coanócitos (canas radiais, como na imagem abaixo), as câmaras vibráteis, que se comunicam com o átrio através de finos canais. São esponjas que constituem colônias, formados por indivíduos não muito bem definidos. 






Como dito antes, a estrutura dos poríferos é bem simples. Eles possuem forma de vaso. São compostos por várias células. Cada uma com uma função:

           




Células:


Pinacócitos: São células achatadas, bem unidas entre si. Elas tem função de revestimento.






Porócitos: Células que possuem um canal em seu interior, que permite a entrada de água do exterior para a espongiocela, através da abertura chamada óstio.



Coanócitos: Células flageladas, com uma membrana em forma de colarinho em sua região apical. O batimento desses flagelos cria uma corrente que faz a água circular no interior da esponja e sair pelo ósculo. A circulação da água é importante para as funções vitais da esponja, tais como alimentação, excreção, reprodução e trocas gasosas.


Amebócitos:  
Células dotadas de movimentos ameboides. Presentes entre as camadas internas e externas, onde há uma Mesênquima gelatinosa. Por serem totipotentes, atuam em diferentes processos como crescimento, regeneração, reprodução e digestão.


Sustentação:

Mesênquima: Substância gelatinosa, constituída predominantemente por proteínas. Na qual se encontram imersos os amebócitos e as espículas.


Espículas: Elementos esqueléticos que sustentam a parede do corpo e mantêm a esponja ereta. Estas estruturas podem ser constituídas por carbonato de cálcio, sílica ou por fibras de uma proteína chamada espongina.


Mais informações »




  • Ablásticos: Não formam folhetos embrionários; 
  • Parazoários: Não possuem tecidos verdadeiros;
  • Acelomados: Não têm celoma;
  • Aneuromiários: sem sistema nervoso e muscular;
  • São conhecidos como esponjas;
  • Formados por poros;
  • Assimétricos ou possuem simetria radial;
  • Vão somente até a fase de blástula;
  • Sésseis;
  • Filtradores (Podendo ser carnívoros);
  • Predadores: Estrela do mar, polvo;
  • Predominantemente marinho, mas possuem espécies em águas doces;
  • Habitat: desde regiões costeiras até regiões mais profundas;
  • Cosmopolitas: encontrados em qualquer local do planeta;
  • Bioindicadores de qualidade de água;
  • Mais de 15.000 espécies de esponjas conhecidas; 
  • Alguns tipos de esponjas: Esponjas calcárias, esponjas-de-vidro, esponjas do mar.
         



     Os poríferos, ou Porifera, é um filo do reino Animália que apresentam como representantes animais com características pouco complexas e que se destacam pela presença de um corpo cheio de poros.
     Os representantes desse filo são as esponjas, animais aquáticos que vivem submersos e que são predominantemente marinhos, mas que podem ser de água doce também.


Os poríferos são considerados os animais mais simples do reino Animalia, vamos ver o por quê. Eles vivem em diferentes profundidades e sobrevivem em ambientes não poluídos, o que os torna ótimos bioindicadores da qualidade da água.








Mais informações »